Sábado, 30 de Outubro de 2004
Uma amiga para sempre
O luar da minha cidade
Numa noite sem luar, faz-se qualquer coisa
Na grande cidade, há pessoas de chapéu apressadas
Há barulhos dos confins, não há ninguém que nos oiça
Também há namorados nos fundos das ruas, pessoas apaixonadas.
Sem perder nada, há vida e prazer
De voltar à outra cidade,
Sorrir e ver o amanhecer
Ouvir as árvores com cinco vezes a minha idade.
Cem anos, a vida o sonho em cima de muitos pensamentos
Abrir as mãos e sentir a chuva a cair,
Sentir a noite, os amigos, os templos
Relembrar, beber uma ginja, respirar fundo e ir para casa dormir.
Sabe ainda melhor deixar de ver televisão,
Ali ninguém se entende, como em todo o Portugal
O melhor que faço é olhar-te nos olhos e sentir o teu coração
Sorrir, levar-te e amar-te sem igual.
Na minha pequena cidade há luar
Vi-o ontem à noite a rasgar as nuvens negras...
Segunda é feriado e há que descansar,
Poesia, amigos e descanso sem regras.
João Peixoto
Terça-feira, 26 de Outubro de 2004
Contente
Fria manhã lisboeta que se dilui.
O nevoeiro cobre os pensamentos de toda a gente...
É vácuo, vazio que flui.
Porém sinto-me contente.
João Peixoto
Domingo, 24 de Outubro de 2004
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"A poesia é a arte do pensamento"
João A. Peixoto