Sábado, 26 de Fevereiro de 2005
Pensar o pensamento
Não sei quem é
Mas...
Vejo-a, vi-a parada a pensar,
Talvez nos mistérios dos rios
E nos segredos dos bosques por desvendar,
Ouvindo o vento com os sentidos frios.
Está a pensar o pensamento
A tomá-lo com os olhos.
Pois...
Pois o seu pensamento é o seu nome
E o seu nome é o seu pensamento,
E as estrelas são como as pedras
Que rangem no vento, no sentimento.
Onde? Onde? Onde?
Donde vêm os seus olhos incandescentes?
Pintados ao sabor da sua sombra vazia
Como se naqueles lábios pouco sorridentes
Nascesse sempre mais um dia.
Talvez, talvez, talvez
Porque a ferida dói.
E a dor, irradiada,
É mal curada.
E então
É tempo de reflectir,
É tempo de não existir,
De olhar a margem e não pensar,
De fechar os olhos e chorar.
Pois...
Pelo visto, por quem o toma,
Muitos até ouvem o vento,
Expressam nele o pensamento,
Como uma onda, uma onda, outra onda.
(
)
João A. Peixoto
Sábado, 19 de Fevereiro de 2005
Novamente puro
Foi numa barca. Viste-a partir?
Viste-a chorar?
Porque não a viste partir? Porque não a viste chorar?
Partiu, já não vai voltar.
Se voltasse atrás, ficaria a seu lado,
Olhá-la-ia nos olhos e no seu dizer
Decoraria novamente o seu tocar endeusado,
O seu dom de me ver.
E voltarias a amá-la?
Sim, escutaria os seus lábios no seu olhar,
E o céu seria novamente puro.
João A. Peixoto
Quarta-feira, 16 de Fevereiro de 2005
Para além do mar
Este poema foi seleccionado
Domingo, 13 de Fevereiro de 2005
Sonhos e Flores
Sentei-me a observar-te.
A contemplar todas as tuas cores,
Estendi-me e quis tocar-te,
Beijei-te na mão e no sorriso haviam sonhos e flores.
Olhei-te nos olhos silenciosamente.
Deslumbrei-te, contemplei-te,
Terníssima, ficou rosada de contente,
Sorriste no olhar e depois abracei-te.
João A. Peixoto
Sexta-feira, 11 de Fevereiro de 2005
Quando os olhos sorriem
De um olhar de espanto fez-se um sorrisoDe um olhar tímido surge um lenço branco,Quando os olhos sorriem e só por isso,As flores florescem por encanto.João Peixoto
Segunda-feira, 7 de Fevereiro de 2005
O quadro entre a natureza e a poesia
Entre a natureza e a poesiaHá senão uma pura sintonia.João A. PeixotoMais em
Fotografia e Poesia
Sábado, 5 de Fevereiro de 2005
Café e Poesia
Poema seleccionado
Quinta-feira, 3 de Fevereiro de 2005
O Nascimento da Poesia
Poema seleccionado