A
quele olhar verde que apetecia
Fez nascer para mim novamente o dia
Não fosse depois do meio-dia
Diria que tinha visto o sol nascer,
Ao início era azul, parecia
Mas depois enquanto amanhecia
Brilhavam verdes num adormecer de simpatia
Que passou como uma maresia,
Mas que coisa linda ali ia...!
Era quente e fria...
Um horizonte que sorria,
E levava a sorrir quem podia,
Nem o seu nome conhecia,
Qual será o nome desta poesia?
Com tanto ia, talvez seja Maria,
Quem sabe, talvez Sofia.
João Amendoeira Peixoto
B
asta sentir as rochas adormecidas a meditar
Ver como se aconchegam
Ouvir as águas nas rochas fendidas
Para ver as horas navegar.
João Peixoto (poema e fotografia)